segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dois passos para se tornar numa pessoa em quem se pode confiar

Num mundo em crise, sobretudo de valores, encontrar pessoas que cumprem o que prometem é cada vez mais difícil.

Em muitas organizações, por exemplo, o clima é regra geral de desconfiança. Daí que muitos dos seus colaboradores evitem dialogar com franqueza, partilhar informações e experiências com os demais e até colocar os seus recursos à disposição dos outros, com receio de serem prejudicados de algum modo. Acabam por estar de pé atrás em relação a tudo e a todos em nome da sobrevivência.

Acontece que a confiança, quando cultivada de forma adequada, beneficia indivíduos e organizações.
Na verdade, a confiança permite alcançar sucesso consistente e duradouro e até viver melhor com nós próprios, com os outros e com o mundo.
Então, porque teimamos em viver num sistema de desconfiança? É a força do hábito?
Talvez mas estamos sempre a tempo de mudar. Uma coisa é certa, a mudança só acontecerá quando cada um de nós entender isso como um desafio.
Podemos não mudar o mundo mas operar mudanças nos "mundos" em que estamos inseridos.

Primeiro passo: aumentar a auto-confiança:

Se estamos dispostos a trilhar esse caminho temos antes de mais de confiar em nós próprios, até porque isso tem um impacto muito grande nas nossas conquistas pessoais e profissionais. Se desconfiamos permanentemente das nossas capacidades será mais difícil de concretizar os nossos objectivos, verdade? Além do mais, essa desconfiança irá fazer com que os outros também não acreditem em nós. Já para não falar que com essa atitude nos tornamos pessoas também mais desconfiadas em relação às outras pessoas.

Segundo passo: seguir o modelo GpC

Para que os outros confiem em nós talvez valha a pena considerar as dez competências do modelo GpC - Gestão por Confiança, desenvolvido por José María Gasalla, especialista na área de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos:

1. Ser competente no trabalho, ou melhor, em tudo o que fazemos, seja qual for o contexto;
2. Comunicar com clareza, dizendo a verdade;
3. Agir de maneira consistente, tendo por base valores e princípios;
4. Cumprir a palavra dada;
5. Comprometer-se com as pessoas e situações com empenho e seriedade;
6. Ser coerente, ou seja, fazer coincidir o que se diz com o que se faz;
7. Saber guardar sigilo, garantindo a confidencialidade;
8. Criar uma relação de cumplicidade a partir da sintonia de interesses e valores;
9. Estar consciente do "eu", do outro e de tudo o que nos rodeia através da presença, empatia e respeito pela individualidade;
10. Estabelecer relações de confiança recíproca.

in expresso.pt

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