sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sete princípios para acabar com o "nem eu me explico, nem tu me entendes"

É muito habitual ouvirmos dizer que o universo das relações humanas é complexo, mas isso só acontece porque nós o complicamos, ou não? Porque será tão complicado entendermo-nos?
Será que não estamos verdadeiramente disponíveis uns para os outros? Será que não sabemos comunicar e expressar-nos convenientemente? Será que não temos capacidade de escutar os outros ou até de nos colocarmos no lugar deles? Será que não conseguimos aceitar as outras pessoas como elas são?
"Vamos lá ver se nos entendemos"

Se queremos construir relações de entendimento na família, na vida social ou no trabalho temos de fazer alguma coisa por isso. O entendimento mútuo depende de todas as partes envolvidas numa relação e não só de uma parte. Todos têm de estar conscientes disso, caso contrário a relação não se desenvolve ou pelo menos não se desenvolve da melhor forma.
Para facilitar esse processo talvez valha a pena reflectir sobre "os sete princípios do labirinto das relações", propostos pelo psicólogo e escritor catalão Xavier Guix:
1. Princípio da intencionalidade

Por detrás de uma acção há sempre uma intenção, seja ela consciente ou não. Isso significa que para entendermos os outros podemos observar as suas acções e a partir delas pressupormos as suas intenções.
2. Princípio da diferença, da semelhança e da variabilidade

É verdade que somos "todos diferentes, todos iguais" e que isso interfere nos relacionamentos que construímos. Geralmente, é na diferença que se dão os desentendimentos. Além disso, somos variáveis. O que fomos ontem pode já nada ter a ver com o que somos hoje. Por isso, se queremos compreender os outros temos de os redescobrir no "aqui e no agora", na relação do momento.
3. Princípio dos diferentes estilos afectivos

Algumas pessoas têm mais facilidade em expressar as suas emoções do que outras, já para não falar naquelas que explodem o momento. Isso quer dizer que para nos relacionarmos convenientemente com os outros temos de compreender o seu estilo e ritmo afectivo.
4. Princípio sistémico da relação

As relações vivem e mantêm-se dos contributos dados pelos seus intervenientes. Se tomarmos consciência disso no dia a dia podemos melhorar, em parte, as relações que construímos a partir da nossa contribuição.
5. Princípio da liberdade "condicional"

Somos livres de escolher as pessoas com quem nos relacionamos ou decidir a forma como nos relacionamos com quem não escolhemos ter uma relação. Precisamos, contudo, de entender que essa liberdade de escolha e decisão é em grande medida influenciada ou condicionada pelo que aprendemos e vivemos ao nível relacional.
6. Princípio construtivista da relação

Se considerarmos que a construção pessoal resulta do significado retirado das experiências pelas quais passamos, percebemos que somos "construções" com características muito próprias. Por isso, se nos queremos relacionar com os outros na base do entendimento, temos de respeitar a sua "construção".
7. Princípio construcionista da relação
As aprendizagens também se constroem nas relações que estabelecemos com os outros, ou seja, na interacção social. Cada relação é única e, por isso, desperta em nós coisas diferentes. Conscientes disso, devemos retirar o melhor de cada relação.
O vídeo abaixo dá-nos uma lição de como ultrapassar o dilema "nem eu me explico, nem tu me entendes".

in expresso.pt

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Dois passos para se tornar numa pessoa em quem se pode confiar

Num mundo em crise, sobretudo de valores, encontrar pessoas que cumprem o que prometem é cada vez mais difícil.

Em muitas organizações, por exemplo, o clima é regra geral de desconfiança. Daí que muitos dos seus colaboradores evitem dialogar com franqueza, partilhar informações e experiências com os demais e até colocar os seus recursos à disposição dos outros, com receio de serem prejudicados de algum modo. Acabam por estar de pé atrás em relação a tudo e a todos em nome da sobrevivência.

Acontece que a confiança, quando cultivada de forma adequada, beneficia indivíduos e organizações.
Na verdade, a confiança permite alcançar sucesso consistente e duradouro e até viver melhor com nós próprios, com os outros e com o mundo.
Então, porque teimamos em viver num sistema de desconfiança? É a força do hábito?
Talvez mas estamos sempre a tempo de mudar. Uma coisa é certa, a mudança só acontecerá quando cada um de nós entender isso como um desafio.
Podemos não mudar o mundo mas operar mudanças nos "mundos" em que estamos inseridos.

Primeiro passo: aumentar a auto-confiança:

Se estamos dispostos a trilhar esse caminho temos antes de mais de confiar em nós próprios, até porque isso tem um impacto muito grande nas nossas conquistas pessoais e profissionais. Se desconfiamos permanentemente das nossas capacidades será mais difícil de concretizar os nossos objectivos, verdade? Além do mais, essa desconfiança irá fazer com que os outros também não acreditem em nós. Já para não falar que com essa atitude nos tornamos pessoas também mais desconfiadas em relação às outras pessoas.

Segundo passo: seguir o modelo GpC

Para que os outros confiem em nós talvez valha a pena considerar as dez competências do modelo GpC - Gestão por Confiança, desenvolvido por José María Gasalla, especialista na área de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Talentos:

1. Ser competente no trabalho, ou melhor, em tudo o que fazemos, seja qual for o contexto;
2. Comunicar com clareza, dizendo a verdade;
3. Agir de maneira consistente, tendo por base valores e princípios;
4. Cumprir a palavra dada;
5. Comprometer-se com as pessoas e situações com empenho e seriedade;
6. Ser coerente, ou seja, fazer coincidir o que se diz com o que se faz;
7. Saber guardar sigilo, garantindo a confidencialidade;
8. Criar uma relação de cumplicidade a partir da sintonia de interesses e valores;
9. Estar consciente do "eu", do outro e de tudo o que nos rodeia através da presença, empatia e respeito pela individualidade;
10. Estabelecer relações de confiança recíproca.

in expresso.pt

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Numa venda, qual é a primeira impressão que causa?


Já ouviu dizer:

“Só temos uma 1ª oportunidade para causar uma boa 1ª impressão?

Com certeza que sim.
Para mim é das coisas mais verdadeiras que existem no domínio da venda.
Cada vez mais, o ritmo a que os negócios se movem é brutal.

O tempo que antes tínhamos para estabelecer relação com o cliente, conversar, criar empatia, etc., há muito que já lá vai.

Hoje em dia, os decisores não têm tempo para nada.

Querem ir direitos ao assunto e maximizar o “precioso” tempo que nos estão a dispensar, de forma lucrativa.

Quando me perguntam, como criar um boa primeira impressão normalmente apresento-lhes um conjunto de 3 passos, que não esgotando o assunto, permitem causar uma boa primeira impressão na maioria das situações.

1º – Preparar a reunião

Se o seu tempo é preciso, o do seu Cliente também.

Imagine a seguinte situação.

A sua empresa investiu uma pipa de massa num site na internet onde tem toda a informação do que faz, quem, são, como funcionam etc…
E num dado dia tem uma reunião com um comercial, que, chega a horas, bem apresentado, até é simpático, sorri no primeiro contacto e o olha nos olhos, demonstrando confiança.
O primeiro passo está dado e o comercial até consegue estabelecer uma ponte para o que começa a parecer um processo de venda com pernas para andar.

Agora imagine que o comercial deixa cair esta bomba:

“Sr. Cliente, permita-me algumas questões, o que é que a sua empresa faz?”
Não dá vontade de o mandar dar uma curva?
Então tivemos tanto trabalho a preparar o site, está lá a informação toda, o nosso tempo é tão precioso e o comercial nem sequer se deu ao trabalho de lá ir dar uma espreitadela?

Consegue rever-se nesta situação?

Por incrível que pareça acontece imenso.
Um das primeiras coisas que dizemos aos vendedores que nos passam pelas mãos, passa precisamente por aqui.
Pelo cuidado que devemos colocar no preparar convenientemente a reunião que vamos ter.
Se quiserem um pequeno truque, imprimam a página principal do site, a página da visão e missão e uma ou duas páginas dos produtos ou serviços que o cliente vende e levem numa capa transparente para a reunião.
Depois disfarçadamente deixem a capa à mostra na mesa de reunião, assim … como quem não quer a coisa.

Qual a importância deste pequeno gesto?

Quem é que normalmente se envolve ou pelo menos aprova a informação que vai parar ao site?
Claro, o decisor.
Ao usarmos esta técnica, estamos a dar a entender ao nosso cliente que lhe damos importância ao ponto de preparar convenientemente a reunião e lhe optimizar o tempo dele.
A partir daqui já poderemos utilizar algo como:
“Sr. Cliente, estivemos a analisar o Vosso site para entender um pouco melhor a sua realidade, mas cada caso é um caso e com certeza a Vossa terá particularidades importantes. Fale-nos um pouco sobre elas por favor.”

2º Ter um plano de acção para a nossa reunião

Muitos comerciais partem para as reuniões sem ter a mínima noção do que podem ou não vender ao cliente.

É comum ouvirmos:
“Cada caso é um caso…”

Embora isto seja muitas vezes verdade, ajuda imenso ao processo comercial ter o cuidado de ter um plano de acção.

Estudar através do que sabemos do nosso cliente, a melhor solução que lhe podemos propor, incluindo as alternativas mais viáveis.

Depois quando estivermos perante ele, podemos simular que estamos a pensar e a construir uma solução em conjunto com ele.

A experiência mostra-nos que este pequeno passo nos permite ser mais focados e direccionados para conseguir que o cliente nos permita apresentar uma proposta.

3º Analisar a concorrência do nosso cliente

Porquê analisar a concorrência do nosso cliente?

Porque percebendo qual é a sua realidade e a do sector onde está inserido podemos mais facilmente perceber o que lhe podemos vender e o que não lhe podemos vender.
Muitas vezes este passo é ignorado por completo pelos comerciais.
Focam-se somente no seu cliente e esquecem tudo o que está à volta.

Estudar a concorrência do nosso cliente pode por exemplo ser um bom passo para descobrir exemplos de empresas que já estejam a utilizar a solução que queremos vender, mesmo que tenha sido vendido por outros.

Esta informação pode ser preciosa para comunicar ao nosso cliente, não só informação do mercado onde está inserido, demonstrando mais uma vez conhecimento.
Mas também para lhe despertar o interesse em algo inovador que nós também estejamos a vender.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Seis passos para preparar reuniões produtivas

Já alguma vez participou numa reunião que foi um verdadeiro desperdício de tempo, recursos e energia pessoal? Acredito que sim, mas há forma de alterar esse resultado.

Para realizar reuniões produtivas e eficazes comece por investir algum tempo na preparação das mesmas. Siga estes passos...

1. Defina o objetivo e resultado esperado

Pode convocar reuniões para informar, recolher feedback, gerar novas ideias, resolver problemas, tomar decisões, vender... enfim, para diversos fins. Deve procurar transformá-los em objetivos claros, específicos e mensuráveis, pois são eles que justificam a realização da reunião. A ideia é não sair da reunião de mãos a abanar. Afinal, quais são os resultados que espera obter no final da reunião?

2. Liste os assuntos através da técnica ABC

Se optar por tratar vários assuntos numa só reunião, estabeleça prioridades. Para isso, coloque no início da agenda os assuntos de categoria "A - deve tratar", a seguir os "B - devia tratar" e por fim os "C - podia tratar", assim não corre o risco de terminar a reunião com os assuntos mais importantes e urgentes por tratar.

3. Identifique os participantes

Convoque as pessoas certas, tendo em conta os objetivos e assuntos da reunião. No caso de serem vários os participantes, identifique um/a moderador/a, um/a secretário/a e os restantes participantes, podendo estes ser permanentes (presentes do início ao fim da reunião) ou temporários (chamados para um momento específico da reunião). Evite ter pessoas na reunião a pensar: "o que estou aqui a fazer?".

4. Defina o local, a data e o horário

O local deve ser adequado ao objetivo, formato e número de participantes da reunião e ter as condições logísticas necessárias ao bom funcionamento da mesma. A data deve ser seleccionada a partir da disponibilidade das pessoas que pretende convocar para a reunião, ausculte-as para evitar a sua ausência com inúmeras desculpas. Procure, ainda, definir a hora de início e de fim da reunião para que as pessoas estejam conscientes da sua duração. Dessa forma, poderão gerir melhor os restantes compromissos. Além disso, pode ser útil atribuir tempo a cada assunto a tratar para evitar dispersão.

5. Faça seguir a convocatória

Elabore e divulgue a convocatória da reunião com informação resultante dos passos apresentados anteriormente. Deve, ainda, acrescentar o nome da pessoa/departamento que convoca a reunião e pode indicar a documentação que os participantes devem levar (se aplicável).

6. Prepare a documentação, a sala e os equipamentos

Providencie um dossier com todos os documentos necessários para a reunião e faça cópias em quantidade suficiente. Coloque as mesas e cadeiras na disposição mais adequada e disponibilize água, papel e caneta. Prepare os materiais e equipamentos essenciais à reunião e procure testá-los com a devida antecedência.

in expresso.pt

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Do Fracasso ao Sucesso na Arte de Vender

Durante os anos 20, no século passado, Frank Bettinger – um vendedor de seguros muito bem sucedido – escreveu o livro: "Do fracasso ao sucesso na arte de vender". Na sua obra o autor defendia a ideia que o sucesso em vendas derivava directamente da capacidade de organização do vendedor.

Não tenho dúvida que o trabalho de Frank influenciou - em maior ou menor escala - o comportamento dos gestores comerciais, que pouco a pouco foram compreendendo a importância de fazer certo as coisas certas (as tão desejadas eficiência e eficácia). Chegou-se mesmo a tentar imaginar um conjunto de procedimentos padrão, capazes de transformar pessoas nem sempre bem preparadas ou talentosas em verdadeiras máquinas de vender (quem nunca ouviu falar nos "vendedores" de enciclopédias?). Ensinava-se as "melhores práticas de vendas", que consistiam resumidamente em: abordar o cliente de forma bombástica, falar ininterruptamente sem deixar que qualquer objecção fosse apresentada, "arrancar o fecho" e sair rápidamente, antes que ele se arrependesse.

Nos dias de hoje não se pode aceitar mais este tipo de comportamento. Contudo, se analisamos a questão mais a fundo, verificamos que, embora as formas de abordagem, apresentação e fecho tenham sido radicalmente alteradas, o conceito original de que a venda é um desafio entre a persistência do vendedor e a resistência do comprador, ainda não foi abandonada. Sofisticaram-se as armas mas a ideia central permanece inalterada: a grande arte do vendedor é convencer alguém a comprar o que verdadeiramente não quer ou não precisa.

Muitos gestores de vendas ainda acreditam na velha doutrina económica que afirmava que a oferta gera a sua própria venda. Baseados nessa crença agem como se bastasse oferecer insistentemente os produtos para que um número suficientemente grande de compradores que por eles se interessassem e tomem a iniciativa de comprá-lo. Caso isso não ocorra na velocidade desejada - pensam esses desesperados gestores - tudo o que é preciso fazer é injectar recursos em acções de comunicação (preferencialmente propaganda e promoções de vendas) para que a curva da venda se incline positivamente e os objectivos sejam atingidos.

Não é mais possível acreditar que a oferta gera automaticamente a venda. Temos que aceitar e entender que a adequação da oferta às necessidades e desejos do mercado é o único caminho que nos permitirá sermos bem sucedidos numa economia cada vez mais globalizada.

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Como atingir a excelência: esforço ou talento?

Talento sem esforço não gera resultados consistentes!

Todo o bom profissional sonha um dia ser reconhecido pelo seu trabalho. Espera ser promovido, muito requisitado, famoso, ganhar mais, ajudar os outros, e às vezes tudo isso ao mesmo tempo. Entretanto, todo esse sucesso só poderá ser conseguido quando atingirmos a excelência na nossa área de actuação.
Mas será que existe uma forma fácil e rápida de alcançá-la? Não, infelizmente não há!

Talento é uma aptidão para obter um desempenho melhor que a maioria das pessoas. Porém, talento sem esforço não gera resultados consistentes. A excelência só pode ser atingida por meio de um longo caminho a ser percorrido. É preciso descobrir o seu talento, e o mais importante, trabalhar duro para aperfeiçoa-lo.

O principal factor para se atingir a excelência é a "prática deliberada".

quarta-feira, 30 de maio de 2012

INVESTIMENTO EM CAPITAL HUMANO: O diferencial Competitivo

Actualmente o único bem na empresa que não pode ser copiado são as pessoas, o talento faz a diferença.

O capital humano é um dos principais activos geradores de riqueza nas empresas.

O valor de cada indivíduo contribui para o crescimento da organização e pode ser aumentado ou depreciado de acordo com as políticas e práticas de gestão aplicadas.

Com a mudança constante do contexto económico, em que a formação de valor, no mercado cada vez mais depende da qualidade de serviços e conhecimentos prestados, onde bens tangíveis são facilmente copiados, as pessoas tornaram-se definitivamente no diferencial competitivo, deste modo torna-se cada vez mais evidente a demanda das organizações em novas ferramentas e estratégias de gestão onde a ideia de "despesas com pessoal" passa a dar lugar ao "investimento em capital humano".

Será certamente este o caminho que marcará a diferença entre as empresas de sucesso e as comuns!

terça-feira, 22 de maio de 2012

Comunicação eficaz... o passaporte para o sucesso

Comunicamos a todo o momento e das mais variadas formas. Mesmo sem dizer uma única palavra, passamos aos outros inúmeras mensagens através de gestos, expressões, olhares, etc.

Contudo, isso não nos garante a eficácia comunicativa. Comunicar é muito mais do que falar ou transmitir uma mensagem, implica relacionar-se com as outras pessoas, interagir e conectar-se verdadeiramente com elas. Como refere o perito em liderança John C. Maxwell, a comunicação "tem tudo a ver com os outros".

Mesmo que ainda não sejamos comunicadores eficazes, podemos aprender a sê-lo. A capacidade de comunicação não nasce connosco, ela pode ser desenvolvida e trabalhada, desde que se criem condições para isso. E, já agora, quanto mais cedo melhor. É que a comunicação melhora muito os resultados que alcançamos a vida, nos relacionamentos e na carreira.

O que acontece geralmente às pessoas que comunicam de forma eficaz:

  • Estabelecem e mantêm relações mais positivas e profícuas com as pessoas que as rodeiam, seja na família, no grupo de amigos ou no trabalho;
  • Influenciam mais facilmente as outras pessoas e vendem melhor as suas ideias, projetos, produtos e serviços, abrindo-se caminho para o sucesso pessoal e profissional;

  • Fazem novos contactos com facilidade, o que lhes permite aumentar a sua rede e, consequentemente, ter acesso a inúmeras oportunidades;

  • Inspiram as outras pessoas porque lhes falam ao coração e vivem o que comunicam, de uma forma simples e sempre na base do "ganha-ganha".

Por tudo isto, é pois essencial treinar a competência comunicativa. A melhor forma de o fazer é aproveitar ou criar máximo de oportunidades para a pôr à prova. Para tal, podemos optar por participar em cursos práticos, fazer apresentações ou discursos nas reuniões familiares e profissionais, realizar intervenções nos espaços de debate que nos são oferecidos nos eventos a que assistimos, entre outras coisas. Independentemente da situação em que comunicamos, devemos sempre avaliar a nossa performance para que possamos melhorá-la continuamente.

in expresso.pt

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Marketing Pessoal: EU, S.A.

Quando pensamos em empresas pensamos logo no marketing da empresa para divulgá-la etc. Mas e nós, enquanto profissionais de várias áreas, que valor damos à nossa "marca"?

O nosso próprio marketing, será que o pensamos? Somos "o produto" mais importante.

Como as marcas, todos os profissionais têm de saber diferenciar-se dos rivais e aumentar a sua notoriedade. O Marketing Pessoal é o conjunto de actividades preparadas para criar, manter ou modificar atitudes ou comportamentos existentes em relação às pessoas.

O nosso impacto pessoal é composto por: 55% de aparência e comportamento, 38% pela maneira como falamos e 7% pelo conteúdo do discurso.

----- NA PRÁTICA -----

O Homem é um activo de depreciação rápida, uma forma de a ultrapassar é investir na valorização desse activo. O Marketing Pessoal actua directamente neste processo, pois é uma das ferramentas mais importantes para acabar com o conformismo e a falta de preparação que, por vezes, atinge as profissões, porque:

• é a base para o planeamento da sua imagem pessoal e profissional;
• permite o reconhecimento das suas competências e a forma correcta de expô-las;
• demonstra como criar, ampliar e gerir a sua rede de contactos - networking;
• reforça a auto-estima e a coragem para enfrentar os seus desafios profissionais;
• desperta o indivíduo para o auto-desenvolvimento e a auto-gestão da sua carreira profissional e da sua vida pessoal;
• amplia a pré-disposição para lidar com as constantes mudanças;
• dá-nos os ensinamentos necessários sobre formas adequadas de postura e etiqueta profissional.

----- DEFINIR OBJECTIVOS -----

Para utilizar a técnica de Marketing Pessoal com eficácia é necessário que a inicie definindo claramente o que quer. Qual é o seu objectivo profissional? O que é preciso para atingir esta meta?

Estipule um prazo para que isto ocorra - prazo compatível com a sua condição actual. Analise o ambiente da sua empresa actual e do mercado. E, se necessário, contacte um profissional de Marketing Pessoal, para o apoiar.

Feita esta sua análise, passa a estar preparado para iniciar o trabalho de Marketing Pessoal que envolve, entre outros assuntos:

• apresentação pessoal e comunicação;
• postura e ética;
• relacionamento social e profissional;
• visão e planeamento da sua imagem;
• estabelecimento de valor/preço;
• autoconhecimento para gerar um plano de autodesenvolvimento;
• reconhecimento e mudança de atitude;
• posicionamento no mercado.

É necessário construir uma auto-imagem positiva e optimista. Como ensinam as bem sucedidas estratégias do marketing tradicional, todo o produto necessita de uma boa embalagem. Portanto, cuide da sua comunicação e apresentação pessoal, pois estes são o seu cartão de visita.

Se quer ser um profissional de alto rendimento, coloque em prática o seu Marketing Pessoal!

In Revista Estética Viva

sexta-feira, 18 de maio de 2012

5 habilidades das pessoas emocionalmente inteligentes

A forma como gerimos as nossas emoções e os nossos relacionamentos determina em grande medida o sucesso pessoal e profissional. Por isso é tão importante desenvolver a "Inteligência Emocional", conceito desenvolvido e largamente difundido pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman, a partir da década de 90, que engloba um conjunto de habilidades pessoais e sociais que permitem conhecer, gerir e controlar emoções de nós mesmos e dos outros, a fim de utilizá-las com guia de pensamento e de ação.

Grosso modo, a inteligência emocional engloba duas inteligências (que fazem parte da teoria das inteligências múltiplas, proposta por Howard Gardner em 1983):

- intrapessoal, que nos dá a possibilidade de nos conhecermos a nós próprios e de alcançar a auto-realização

interpessoal, que nos permite estabelecer relações sociais gratificantes e eficazes no contexto social e profissional.

Quanto mais desenvolvidas essas inteligências estiverem maior a probabilidade de levarmos uma vida satisfatória e feliz.

Na prática, podemos consolidar ou potenciar a nossa inteligência emocional se formos capazes de:

1. Conhecer as nossas próprias emoções
Tomar consciência das nossas emoções e entender o que elas nos dizem a cada momento, para que possamos tomar decisões com mais segurança e confiança.
Imaginemos que nos é proposto um projeto de trabalho que deveremos realizar dentro de um mês. Entretanto, percebemos que temos crises de ansiedade como reflexo das nossas dúvidas, pois aceitar o novo projeto significa deixar de ter tempo para outros projetos que consideramos mais importantes.

2. Expressar e gerir as nossas emoções
Adequar as nossas emoções a cada situação, dominar os nossos impulsos sem nos anularmos ou reprimirmos os nossos sentimentos e converter as emoções negativas em positivas, a fim de se evitar a frustração e se alcançar o equilíbrio pessoal.
No caso do projeto, vamos falar com a pessoa que nos propôs o mesmo para expor as nossas inquietudes e dúvidas. Dessa forma, não só tornamos mais claro o caminho a seguir (por exemplo, não aceitar fazer parte do novo projeto) como também nos sentimos melhor com nós próprios, na medida em que nos libertámos de tensões desagradáveis.

3. Cultivar a nossa auto-motivação
Colocar as emoções ao serviço dos nossos objetivos e metas para que possamos atingi-los de forma produtiva e eficaz, mesmo que sejam muitos os obstáculos para lá chegar. Assim, garantimos a auto-realização e auto-superação.
Em relação ao projeto, e porque decidimos não aceitá-lo, procuramos concentrar toda a nossa atenção e energia nos outros projetos e acabamos por concluir que, no fundo, fizemos bem não participar no tal projeto.

4. Reconhecer as emoções das outras pessoas
Colocarmo-nos no lugar das outras pessoas para identificar e entender os seus desejos e sentimentos, com o objetivo de responder ou reagir adequadamente e na base do interesse mútuo. Essa capacidade, a que chamamos empatia, é a chave da comunicação e do afeto.
Na situação apresentada, a conversa com a pessoa que propôs o novo projeto permitiu-nos conhecer a sua admiração pelo nosso trabalho e até agradecer esse sentimento mas, ao mesmo tempo, obter da sua parte a compreensão e aceitação da nossa recusa.

5. Gerir relações interpessoais
Desenvolver relações interpessoais eficazes, tendo por base a assertividade, o entendimento mútuo e o sentido de cooperação. Por isso é que a competência ou incompetência social depende muito da nossa capacidade de negociar e liderar.
No caso exposto, e supondo que a pessoa voltaria a insistir com a proposta, passaria por mostrar-lhe que isso não seria bom para as duas partes, mantendo-se ou até reforçando-se a eficácia interpessoal entre as partes.
Acima de tudo, há que entender as emoções como o ponto de partida para uma estabelecer uma melhor relação com nós mesmos e com os outros. Todos podemos desenvolver a nossa inteligência emocional ao longo da vida, é tudo uma questão de prática.

in Expresso.pt

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Quer vencer no mercado de trabalho?

As organizações, que estão focadas na obtenção de resultados de excelência, procuram não só profissionais qualificados mas sim verdadeiros "vencedores".

Que o diga Jack Welch , ex-presidente e CEO da General Electric, que liderou com sucesso este Grupo global, ano após ano, e com base nessa experiência de quatro décadas, revelou na sua obra "Vencer", "de que são feitos os vencedores".
Para Welch, o recrutamento de vencedores (independentemente da função) começa com três testes importantes:

Integridade, porque as pessoas íntegras "jogam" para ganhar mas respeitam as regras do sector, da empresa, do departamento, da função, não passam por cima de ninguém, dizem a verdade e assumem os seus erros;
Inteligência, porque é essencial ter pessoas com conhecimentos suficientes para trabalhar e com curiosidade intelectual para evoluir e aprender continuamente;
Maturidade, porque as pessoas maduras são confiantes sem ser arrogantes, são emocionalmente inteligentes e têm sentido de humor, sendo capazes de se rir de si próprias.
Por outro lado, os vencedores reúnem cinco características fundamentais, que Welch sistematizou na estrutura 4-E (e 1-P):
E de energia positiva, ou seja, de pessoas dinâmicas, extrovertidas e otimistas, que adoram trabalhar e amam a vida;
E de estimular os outros, isto é, de pessoas capazes de motivar e inspirar os que estão à sua volta, independentemente das circunstâncias;
E de edge (risco, em inglês), ou seja, de pessoas com capacidade para tomar decisões difíceis;
E de executar, ou seja, de transformar as decisões em acção, de fazer acontecer, de gerar resultados.
P de paixão, isto é, de entusiasmo verdadeiro e profundo pelo trabalho e pelo seu sucesso e dos que o rodeiam (colegas, colaboradores, chefias, amigos, familiares).
E então, tem perfil de vencedor/a? Mesmo que não tenha, está sempre a tempo de alcançar esse resultado, precisa é de agir nesse sentido."O homem é aquilo que ele próprio faz", André Malraux.

in Expresso.pt

terça-feira, 15 de maio de 2012

Deixe o fado para quem o sabe cantar

Porque é que as queixas nos fazem tão mal?

Se houvesse um campeonato de queixas, creio sinceramente que o povo português seria o campeão mundial da modalidade.

Somos tão especialistas nesta prática que até conseguimos criar um estilo musical único no mundo, o nosso tão famoso fado.

Quantas vezes não ouvimos (e damos connosco a dizer) expressões como “é a vida”, “vai-se andando”, “é para o que estamos guardados”, etc.? E já alguma vez assistiu (ou participou) num “braço de ferro” para aferir qual das pessoas é a mais coitadinha, em que uma diz “tenho aqui um problema no braço...” e ao qual a outra remata logo com “isso não é nada comparado com a dor que tenho nas costas”?

A tendência para nos queixarmos é algo natural e fazemo-lo mesmo sem nos apercebermos. Queixamo-nos não só das “grandes” coisas mas também das “pequenas”, como do trânsito lento, da sopa estar fria, do clube de futebol que jogou mal, do computador que encravou, etc…

A ideia é “desabafarmos”, mas na maioria das vezes obtemos apenas um alívio temporário e enganador. Um pouco como tomar um calmante para tratar uma unha encravada. A pessoa até pode ter a sensação de que ficou um pouco melhor mas na realidade a unha ficou na mesma ou ainda pior pois passou mais tempo e nada se fez para a tratar.

Quando nos queixamos estamos literalmente a abdicar do nosso poder pessoal para fazer algo relativamente ao que nos incomoda. Passamos para um estado passivo, reactivo, que nos faz sentir indefesos. Pense, por exemplo, na diferença que existe entre a pessoa que está “desempregada” e que passa o dia a queixar-se disso, e a pessoa que está “à procura de emprego”, trabalhando activamente nesse sentido. Qual acha que será mais feliz? Qual acha que terá maiores probabilidades de sucesso? Não é preciso pensar muito, pois não?
Está provado que quando nos focamos no negativo, naquilo que não funciona nas nossas vidas, influenciamos directamente o nosso sistema nervoso, que vai reagir em conformidade com os nossos pensamentos através de uma reacção de stress que, no limite, nos será muito prejudicial à saúde. Já reparou que as pessoas mais negativas são normalmente as que andam mais vezes doentes?

Principalmente nos tempos que correm de crise financeira e social, é fundamental cada um assumir a responsabilidade pelos seus actos. É tempo de cada pessoa deixar o “fado” para quem realmente o sabe cantar e começar a encarar a vida com outra atitude. É claro que irão sempre existir situações que nos melindram, injustiças, dor, etc., mas a forma como se lida com elas é que vai fazer toda a diferença.

Para isso é necessário um maior grau de consciência, estarmos mais atentos e vigilantes para que quando nos queixarmos consigamos “mudar o disco”.

Lanço-lhe o desafio de durante a próxima semana tentar “apanhar-se” a si a queixar. Esteja vigilante e comece a aperceber-se de como se manifesta essa tendência natural. Sempre que der por si a “cantar o fado”, assinale-o (ex. registe a queixa num diário, no telemóvel, etc.). Torne-se mais consciente e conheça-se melhor. Descubra se existe um padrão ou algum tema sobre o qual tenha tendência a focar-se mais. Depois veja se pode fazer algo para mudar a situação. Se puder, FAÇA-O!!! Se não puder, aceite-o e siga a sua vida! Veja o poder que uma simples atitude pode fazer.

E quando der por si com vontade de se queixar lembre-se desta famosa frase: “Que eu tenha a capacidade para mudar aquilo que posso, a capacidade de aceitar o que não posso e a sabedoria para perceber a diferença”.


In zorbuddha.org

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Aprenda a dizer "não" com elegância e assertividade

Quantas vezes diz "sim" quando quer dizer "não"? Talvez já lhe tenha perdido a conta. E as consequências são nefastas para si e para os outros, verdade? Arrepende-se, sente-se mal, culpa os outros, provoca conflitos... Então, porque insiste em manter esse comportamento?

Recusa-se a negar porque receia decepcionar os outros, ferir os seus sentimentos ou criar situações desagradáveis. Aprendeu a dizer "sim" por educação e depois fica a sofrer, faz o que não gosta e até compactua com situações que considera injustas.

Tem de libertar-se do peso negativo do "não" e perceber que ele também tem uma parte positiva. Um não pode revelar honestidade, objectividade, segurança, auto-estima e até fazer aumentar o respeito que os outros têm por si. Além disso, pode ser um dos maiores economizadores de tempo da sua vida. De certeza que consegue identificar situações concretas em que o "não" teria facilitado a sua vida.

Obviamente, dizer um "não" a quem espera ouvir um "sim" é sempre delicado. Por isso, deve preocupar-se menos com o "não" que tem que dizer (porque tem mesmo que ser) e mais com a forma como o vai dizer e o momento em que vai dizê-lo.

Ficam aqui algumas dicas para dizer um "não" com elegância e assertividade:

1 - Ser amável
É mais fácil aceitar um "não" dito com suavidade e educação do que aos gritos e com maus modos. Muitas vezes as pessoas perdem a razão não pelo que afirmam mas pela forma como o fazem.

2 - Agir com firmeza
Depois de estabelecer os limites próprios e alheios apenas há que garantir o seu cumprimento. Se o outro não respeitar esses limites pode demonstrar que não está na disposição de aceitá-lo de todo.

3- Deixar clara a situação

Não vacile, não dê mil e uma desculpas quando quer dizer "não" e evite dizer "talvez", dessa forma o outro fica com a esperança do "sim" e dá-lhe espaço para voltar a insistir. Diga o que quer ou pensa e explique porquê.

4 - Encontrar o momento adequado
Escolha o lugar e a hora certa. Para falar de coisas importantes deve sentar-se, olhar o outro, olhos nos olhos, e falar sem interrupções.

Experimente. Vai ver que não custa nada.

in Expresso.pt

domingo, 13 de maio de 2012

Precisa de aumentar a autoestima? Então precisa de ler este artigo!

A autoestima é, grosso modo, a opinião e o sentimento que cada um de nós tem de si mesmo e quando ela é elevada e estável garante segurança, equilíbrio e autonomia pessoal, traduzindo-se numa vivência mais feliz e em paz com nós próprios e com as outras pessoas. Por isso, é tão importante cultivá-la.

Cultivar a autoestima significa reconhecer que somos seres únicos e irrepetíveis e admirar o nosso potencial, sem nunca cair em narcisismo, egocentrismo e etnocentrismo. Por vezes, confundem-se estas coisas mas são bem distintas. Talvez por isso Nelson Mandela tenha dito um dia que "o nosso medo mais profundo é reconhecer que somos inconcebivelmente poderosos".

Precisamos de acreditar mais em nós próprios para que os outros também acreditem. Talvez valha a pena refletir como anda a nossa autoestima.

Importa ainda considerar na nossa reflexão os três pilares que sustentam a autoestima. Estamos aqui a falar do amor-próprio (que implica auto-aceitação), da autoimagem (que passa pelo autoconhecimento, consciente das qualidades e defeitos) e da auto-confiança (que significa acreditar que somos capazes de superar diversas situações). Digamos que a autoestima é como que um banco que só será forte e estável se as três pernas tiverem a mesma robustez e estabilidade.

Entretanto, são muitas as estratégias que podemos utilizar para aumentar a autoestima, seguem-se algumas:

1. Separar o valor que temos como seres humanos dos erros que cometemos;

2. Corrigir os erros e aprender com eles sem masoquismo e autodestruição;

3. Fazer coisas divertidas e por puro prazer, sem a pressão de ter de obter um resultado;

4. Desenvolver o sentido de humor e sermos capazes de nos rir de nós mesmos;

5. Definir pequenos objetivos para chegar à meta e premiarmo-nos por os alcançarmos;

6. Desenvolver uma atitude positiva e acreditar que "se queremos, podemos";

7. Estar, a maior parte do tempo, ocupados e não preocupados;

8. Fazer uma lista com as nossas virtudes e qualidades e lê-la com frequência;

9. Cuidar do nosso aspeto físico sem vivermos obcecados pela imagem e pela perfeição;

10. Reconhecer e expressar os nossos desejos e emoções com assertividade;

11. Socializar e cultivar amizade com pessoas positivas e entusiastas;

12. Ajudar alguém, ensinar-lhe algo ou dar-lhe um verdadeiro elogio para cultivar o bem-estar e a felicidade.

in Expresso.pt

O poder do sorriso

Não se percebe porque muitas pessoas começam e terminam os seus dias de "trombas" quando está mais que provado que o sorriso tem impacto positivo na nossa vida e na dos outros.

O sorriso não é só o resultado de nos sentirmos bem, ele faz com que nos sintamos realmente melhor. Por isso se diz que as pessoas que sorriem mais têm uma vida mais longa, mais saudável e feliz.

Por outro lado, quando sorrimos o ambiente torna-se mais agradável, as relações que estabelecemos são mais amistosas e a imagem que projetamos é de bem-estar e até mais competência.

Afinal, prefere ser recebido numa organização por uma pessoa com um sorriso sincero, aberto e positivo ou por uma pessoa com uma expressão facial fechada e carrancuda?

Tipos de sorriso:


O sorriso tem sido alvo de inúmeras investigações, inclusive em Portugal. Freitas-Magalhães, um psicólogo que se dedica ao estudo da expressão facial há mais de 20 anos, tem livros publicados sobre a temática (um deles, "A Psicologia do Sorriso Humano", é pioneiro em Portugal) e é diretor do Laboratório de Expressão Facial da Emoção (FEELab) , que conta com vários estudos acerca do sorriso nos portugueses.

Segundo este investigador existem três tipos de sorriso: o fechado, o superior e o largo. No sorriso fechado, os lábios estão juntos, há elevação das comissuras labiais sem exibição dentária, o rosto não sofre grandes alterações e o movimento muscular é reduzido. No sorriso superior, os lábios já se encontram separados, a elevação das comissuras labiais permitem exibir a fileira dentária superior, o rosto sofre algumas alterações e registam-se alguns movimentos musculares. No sorriso largo os lábios estão separados, a elevação das comissuras labiais exibem as fileiras dentárias, o rosto apresenta alterações fisiológicas significativas e o movimento dos músculos é acentuado.

Contudo, existem muitas outras formas de classificar os sorrisos que damos e recebemos quotidianamente. Por exemplo, o sorriso aberto está geralmente associado a pessoas simpáticas e extrovertidas, já o sorriso constante é muito comum nas pessoas que estão de bem com a vida e transmite força de caráter, enquanto o sorriso verdadeiro, que aparece aos poucos e desaparece gradativamente, transmite confiança e sinceridade.

Claro que nem todos os sorrisos têm um significado positivo. Por vezes forçamos um sorriso para agradar o chefe, o colega ou o cliente e isso acaba por ter um efeito contrário (um estudo conduzido por Brent Scott, da Michigan State University prova isso mesmo). Por isso, nada de sorriso amarelo.

Sorriso, um bom cartão-de-visita.

O marketing pessoal consegue-se não só com uma aparência cuidada, com uma boa rede de contactos e com experiências profissionais relevantes, mas também com um simples gesto como o sorriso.

O sorriso que deixa boas marcas é aquele que é autêntico e natural, é aquele que cria empatia, é aquele que contagia e inspira as outras pessoas. Como se consegue isso? Com uma atitude positiva perante a vida até porque, como diz o velho ditado, "tristezas não pagam dívidas".



in Expresso.pt

Excelente exemplo de empreendedorismo

A inovação, a qualidade do produto, mas acima de tudo, a orientação para a satisfação do Cliente, são os factores chave do sucesso do Valdir.

Participe, diga-nos o que acha deste empreendedor de sucesso!

O segredo é a alma do negócio. Ou talvez não!

Quantas vezes, no nosso quotidiano empresarial, ouvimos a expressão: O segredo é a alma do negócio??? Seguramente, muitas vezes!

Na era da informação e do conhecimento, onde tudo corre à velocidade da luz, dificilmente uma organização consegue manter algo em segredo (veja-se por exemplo a força do mercado de contrafacção).

Onde estará o segredo de um negócio de sucesso?

Por muito que nos custe, nos dias de hoje, não existem segredos que não possam ser descobertos. A verdade é que algumas pessoas têm essa informação e outras não. O segredo realmente não existe.

Um bom exemplo de sucesso é a Apple, onde o seu “segredo” é inovação, a criação de novos produtos totalmente inovadores (iPod, iPhone e iPad), o grande problema é saber qual será o novo produto a ser lançado.

Quem está mais atento, quem está mais informado, quem tem mais competências ou uma grande rede de contactos, tem acesso às melhores oportunidades. O grande segredo é a informação que se possui juntamente com a criatividade do ser humano. Os novos produtos vêm das ideias, o segredo esta em transforma-las em produtos/serviços que possam ser comercializados.

O segredo esta na ALMA, nas pessoas, na união da equipa em torno de um objectivo comum, na afinidade emocional que se consegue criar em torno do produto\serviço que oferecemos.

Descontruindo o dito popular, poderiamos actualiza-lo da seguinte forma: A ALMA É O SEGREDO DO NEGÓCIO!


Carlos Ferreira